Tecpar tem desempenho avançado em diagnóstico sobre prevenção à corrupção do e-Prevenção do TCU 20/06/2022 - 08:42

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) apresentou desempenho avançado no relatório de diagnóstico do e-Prevenção, sistema de autosserviço em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que permite aos gestores avaliar boas práticas de prevenção à corrupção e ter acesso a sugestões para a implementação de melhores condutas.

No gráfico apresentado no relatório de diagnóstico, o Tecpar ficou localizado no melhor índice da faixa verde, o qual representa risco “Muito Baixo”. O sistema apoia mais de 18 mil organizações federais, estaduais e municipais na implementação de boas práticas internacionalmente adotadas de prevenção à corrupção.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Tecpar, o instituto alcançou este nível ao adotar constantemente práticas que integram os mecanismos de prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento de atitudes. “O Tecpar é regido pela ética e pela integridade. Nós investimos em diversas práticas que visam reduzir as fragilidades e alcançar o nível de segurança desejável para as tomadas de decisões”, diz.

No ano passado, a Contoladoria-Geral do Estado (CGE) forneceu treinamento para servidores da administração direta e indireta. O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, explicou que é importante todos os órgãos aderirem ao sistema, pois se trata de mais uma ferramenta anticorrupção. De acordo com ele, o e-Prevenção fornece mais segurança jurídica ao gestor nas rotinas de cada órgão, por detectar vulnerabilidades em procedimentos e na estrutura organizacional.

Segundo Siqueira, o sistema federal e-Prevenção se soma à metodologia já adotada pelo Paraná. “Esta gestão tem dado atenção ao enfrentamento à corrupção. Implantamos o Programa de Integridade e Compliance, fortalecendo uma rede de combate a atos lesivos à população paranaense”, disse.

E-PREVENÇÃO - O ideal é que todas as organizações públicas estejam localizadas dentro da faixa verde, nível aceitável de suscetibilidade. Ter baixa suscetibilidade à fraude e à corrupção é sempre desejável, segundo o e-Prevenção. Segundo o sistema, entretanto, ter maior grau de suscetibilidade não significa, necessariamente, que há corrupção na organização, mas indica que ela ainda não possui práticas compatíveis com seu poder de compra e de regulação, abrindo maior possibilidade de ocorrência desses delitos.