Colaboradores da área de produção de vacina antirrábica do Tecpar passam por atualização 19/09/2017 - 09:33

Colaboradores do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) participaram de um curso de atualização sobre Boas Práticas em Cultura de Células, para promover melhorias no cultivo celular, a matéria-prima usada na produção da vacina antirrábica fornecida pelo Tecpar ao Ministério da Saúde.

O curso, realizado ao longo da última semana, foi destinado aos colaboradores do Laboratório de Produção de Vacinas, do Laboratório de Controle da Qualidade e do Sistema de Garantia da Qualidade e Regulatórios, além do Divisão de Engenharia Bioindustrial.

O pesquisador e professor Antônio Martins Monteiro, do Banco de Células do Rio de Janeiro e da Associação Técnico Científica Paul Ehrlich (Apabcam), ministrou aulas teóricas e práticas sobre Boas Práticas em Cultura de Células e ainda fez um diagnóstica sobre o Laboratório de Produção de Vacinas do instituto. "A estrutura física laboratorial é muito adequada e conta com uma equipe comprometida e integrada às áreas de qualidade da empresa", destaca o professor, há 36 anos biólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Aurélio Santo Zeferino, gerente do Laboratório de Produção de Vacinas, pontua que os cursos de atualização sobre Boas Práticas são constantes. “Sempre buscamos a atualização. Este curso foi propício para compreensão da importância em atender aos requisitos de qualidade para o acervo biológico, no caso a célula que utilizamos na produção. É importante que no instituto todas às áreas envolvidas com a produção estejam alinhadas aos mesmos conceitos”, avalia.

Vacina antirrábica

Em 2017, o Ministério da Saúde assinou o contrato que prevê o fornecimento pelo Tecpar de 30 milhões de doses da vacina antirrábica para serem utilizadas nas campanhas de vacinação de cães e gatos deste ano. O Tecpar é fornecedor da vacina antirrábica ao Ministério há mais de 40 anos e atualiza frequentemente o seu processo produtivo, alcançando novos patamares de qualidade, nivelando-se aos produtores mundiais.

Atualmente, o Tecpar utiliza o método de perfusão, que amplia a capacidade de produção da vacina. A combinação desse método com outras tecnologias deu origem ao processo cujo pedido de patente foi depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) – Processo compacto de produção de vacina antirrábica veterinária utilizando células BHK-21, vírus PV e método de perfusão.